domingo, 4 de dezembro de 2011

A gente sente. E esse sentir muitas vezes não faz o menor sentido. MAs o sentido por sua vez, tem a mania de querer se fazer presente em nosso pensamento, tentando se fazer por compreendido.
É louco, é doido. É doloroso mas fazer o que? Estou com as mãos amarradas e sinto-me descendo ou melhor rodando do vagão do trem que morei por anos, sentindo mais a queda do que os degraus. Mesmo andando por diversos locais, acabei estacionando no teu coração. E sinceramente querida, por mim não saia mais de lá...Era quente, envolvente e seguro. Era bom, terno e macio. Macio teu colo, teu cabelo. Delicado teus dedos passando sobre meu rosto. Sinto falta. Sinto saudades.
Quero e não quero te ver. Porque o sentimento que existe agora é da imensa e intensa saudade de te ter ao meu lado.
Resolvi seguir em frente de uma maneira que sinto estar ausente.Tanto dos beijos teus, mas como das palavras suaves que lias tiradas de algum livro. Do jeito que me olhavas de canto de olho quando percebia que te observava. Das bochechas vermelhas que da cor de um morango em situações de timidez. Lembro dos gestos, dos sorrisos, do gosto, do cheiro e do carinho.
Na verdade ultimamente o sentimento que tenho é de saudade vindas das lembranças.
Sei que não posso te ter mais. Mas queria ainda dizer que...